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09/02/2011

Razão com fé













Relembro um tempo reforçado
com algumas respostas
de dias cumpridos
por frágeis individualidades
sem a percepção de futuros.
Que dizes do tempo?
Escreves na sua sombra
uma ténue marca do nada
e reforças nessa escrita
aquela ideia do nosso passado!
Não encontro palavras
que descrevam essa polémica
do segundo seguinte.
Por isso, parto daqui
parto para não chegar,
ou voltar,
num arremesso do nada.
Parto assim
sem mais nada.

Agradecimento


Tenho-te na memória
queda e sem razão
ser inanimado
sem réstia de trilho
nesses lindos olhos.
Tenho-te assim
e não te quero
tenho a vontade
de palmilhar este mundo
trespassá-lo de vontade
de te ter.