Numa tarde sem fim
revejo a nossa estada,
enquanto que o plano desta assimetria
me recorda quem não está.
Sentir longe alguém,
é como querer segurar
entre dedos
grãos de areia pequeninos
que se escoam entre eles.
Esta incapacidade
maleficio de mim,
torna-me um afastado
de tudo e de alguém.
Não te revejo,
nessa minha viagem
onde o passado
se torna refúgio para ti.
Não te sinto por perto.
Quero, mas não estás!