O vicio do pensamento
é ímpar da ideia de mim,
deitando-me sempre as culpas.
O momento da minha vida
está incrustado no peito do mundo
como se um coração fosse.
A transformação da distinção
entre o passado e o presente
encontra-se na destruição do futuro.
O apelo do que já não serve
é aquilo que desacerta a existência
que aguenta um acerto de humildade.
Fosse eu capaz de olhar os mundos,
de nós e de cada um.
De cima
numa perspectiva global
tridimensional!
E se és capaz de me imitar
os dois teremos capacidades bastantes
para abençoar o dia que escurece
a indiscrição de ninguém.