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24/07/2009

Penso



O vicio do pensamento

é ímpar da ideia de mim,

deitando-me sempre as culpas.


O momento da minha vida

está incrustado no peito do mundo

como se um coração fosse.


A transformação da distinção

entre o passado e o presente

encontra-se na destruição do futuro.


O apelo do que já não serve

é aquilo que desacerta a existência

que aguenta um acerto de humildade.



Fosse eu capaz de olhar os mundos,

de nós e de cada um.

De cima

numa perspectiva global

tridimensional!



E se és capaz de me imitar

os dois teremos capacidades bastantes

para abençoar o dia que escurece

a indiscrição de ninguém.

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