Percurso de infindas intenções
que me convertes numa procura
de nada que permanece.
Quem me impede,
nada faz por voltar
a abalar o que revivi .
Quando devo estar atento
ao teu sonho
e ao teu dizer no momento?
Quando?
Se naquele instante e intuição de nós,
surgem vocábulos desfeitos
com origem num regresso do nada.
Nos mundos transviados
por dias sem fim
onde aquilo que não existe é mais forte
do que aquilo que se dá.
2 comentários:
Sempre... precisamos sempre de estar atentos aos sonhos e às palavras... às que são faladas e às que são caladas. Nem sempre entendemos... mas ficamos atentos. Porque nos guardamos sempre ainda que num nada ausente.
As palavras são o reflexo dos nossos sonhos, e por isso é possível estar atento sem entender aquilo que foi guardado.
De qualquer modo tudo deve ser entendido como um ganho de alma, mesmo que as coisas sejam reflexos negativos do bom e do mau.
bjo
Enviar um comentário