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05/09/2009

resumos


Mostra-me caminhos,

daqueles que ninguém sonha

onde olhar para o fundo deles

é reencontrar o passado.

Mostra-me, como se comigo procurasses

encontrar um sentido, um refúgio.

Encontra aquilo que pode ser a origem

de um prenúncio de coisa em fim.

Entre a vela e o mastro

sopra um vento

arrancador de desejos

de tudo,

de nós.

Entre ela e ele,

sopra uma brisa

de pequena esperança,

como se tudo fosse apenas isso,

assim

mais nada!

Esse sentido de tudo,

encontra o meu sentido

de nada e procura

a sensação do sonho

que levemente agita um corpo

adormecido por nós.

Esta sensação,

vai de encontro

ao que descreves do passado.

Apenas o sentir para transcrever.

Será que é assim?

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