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01/07/2009

Podia nascer qualquer coisa




Podia nascer qualquer coisa
Talvez na terra, talvez na lua
Talvez, talvez eu não me importasse
Desde que a sentisse nascer,
Crescer,
Criar uma vida.
Queria que nascesse qualquer coisa,
Pura, delicada, livre.
Espectro da beleza, manifesto d’alegria
Que dela jorrasse.
Corri para ela, e senti-a
Perder-se no infinito prazer.

Só assim seria feliz, esquecendo toda a tristeza
E sentindo o prazer em potência,
Adormecia a longa dureza.

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