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02/07/2009

O eterno abraço



Calei a voz do vento que gemia
Entre a calma de um som tão excitante.
Apaguei o fogo que em mim ardia
Acendido por tua alma penetrante.

No silêncio da calma repousava
O som do sossego fatigado,
No meio da noite eu recordava
O saudoso sabor do amor idolatrado.

Que sonho suave ali avança
Por entre os frios montes do longo espaço
Ainda agora a noite é uma criança,
E eu aqui perdido no eterno abraço.

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