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26/07/2009

Miragem


Miro uma imagem,
de espelho plano.
Imagem plana,
num rebordo côncavo
convexa de intenções.

(Ad)miro a mesma,
com o refluxo
e a refração dos tons
visuais de ti.

Tudo aquilo que alguém vê
(de)mais
às vezes até de menos,
sem nexo de nós.

Recordo-me em ti,
conforme os dias possam,
os passos restam
e os compassos retificam
um acordo dos nossos corpos,
na pressão inquieta
de cada acerto
num encontro
com um fim
em vista de cada fundo
de um dia ao amanhecer.

Quando te procuro
nesse instante,
nada mais resta de sinais
de ti ou de nós
a menos,
por prazeres havidos!

1 comentário:

.l disse...

Os sinais... ficam. Ainda que sejam a marca de uma dor pela ausência da ternura e da constância.